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O ficar ou namorar na adolescência.

ADOLESCENCIA

É natural na adolescência o início da aproximação com o sexo oposto, agora com outros interesses.

É a época da paquera. Os jovens passam a se perceber entre eles e o interesse acaba surgindo por algum dos componentes da turma. No entanto, nesta fase inicial, a preocupação do jovem na verdade é maior consigo mesmo, com seu corpo, com sua capacidade de sedução e em avaliar o quanto podem ser queridos. O interesse fica centrado nas próprias necessidades afetivas e o envolvimento com o parceiro (a) é superficial. O outro é mais importante no momento para formar sua autoimagem, servindo como guia para o jovem, do quanto está sendo aceito pessoal, sexual e socialmente. São experiências de grande importância, uma vez que serve de base para o desenvolvimento futuro de relações mais "sérias".

Depois da etapa da paquera, dos amores platônicos, surge o "ficar". O "ficar" é para o jovem um aprendizado no que se refere à aproximação do outro. No "ficar" o jovem se experimenta e se conhece na relação com o sexo oposto.

O "ficar" é então um ensaio para o próximo passo: o namoro.

Existe o "ficar" sem relações sexuais, e o "ficar" com relações sexuais.

O risco que o jovem mais impulsivo corre é de se envolver em relações sexuais prematuras, com a possibilidade de gravidez indesejada ou contaminação por doenças sexualmente transmissíveis.

O "ficar" repetidas vezes com uma mesma pessoa é o início do namoro. O namorar só vai acontecer, se o jovem possuir mais estabilidade e segurança o que possibilita manter relações afetivas mais estáveis.

O namoro é importante para que o jovem descubra a própria identidade pessoal, é uma oportunidade de experimentação desenvolvendo a confiança e a troca entre os sexos.

Texto de autoria de Rosângela Martins - Todos os direitos reservados
Psicóloga Porto Alegre
CRP 07/05917