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Separação

ADULTO

Uma separação não acontece do dia para noite. Ela tem uma evolução lenta e gradual. Quando ela é anunciada por um dos parceiros ou decidida por ambos, antes disto vários sinais existiram demonstrando a instabilidade desta relação. E o desejo de separação já estava presente bem antes de sua revelação.

A relação entre duas pessoas é dinâmica e se transforma ao longo do tempo, ambos evoluem em ritmos diferentes e nem sempre a direção que cada um toma é a mesma.

Quando há um descompasso ou tomadas de direções divergentes na relação, começa a surgir problemas de relacionamento, que se não tratados pelo casal na busca de entendimentos e acertos, quando possível, consequentemente vem gerar conflitos que podem inviabilizar a continuidade de uma relação.

São diversos os fatores que podem levar a uma separação, mas todos eles reúnem-se em um: o desacordo em interesses em comum.

As insatisfações com o jeito do outro, a falta de dialogo, de afinidade e cumplicidade, a agressividade verbal, a traição etc., fala de um casal que não esta conseguindo funcionar de uma forma suficientemente satisfatória, sendo assim é importante olhar para este problema de frente. É necessário que estas dificuldades sejam tratadas para que justifique o estar junto de uma forma sadia.

Decidir por uma separação, apesar dos sofrimentos vivenciados na relação, não é uma decisão fácil, visto que são muitos os motivos que mantem as pessoas juntas. A acomodação, a dependência emocional e financeira, a culpa, o não querer tratar da separação de patrimônio, problemas de saúde, entre outras causas, pode manter um casal junto, mesmo que tenha na relação pouco sentimento de amor, carinho e respeito.

Quando o ficar junto não se justifica mais como algo positivo, visto que não se consegue mais buscar a qualidade necessária para uma relação benéfica à separação parece ser o melhor remédio e precisa ser enfrentada a fim de que se mantenha a saúde individual de cada um.

A permanência em uma relação disfuncional pode levar a depressão, a doenças psicossomáticas e a atitudes negativas para consigo mesmo quanto para o com o companheiro.

Texto de autoria de Rosângela Martins - Todos os direitos reservados
Psicóloga Porto Alegre
CRP 07/05917