Atendimento presencial e online para todo Brasil e brasileiros no exterior.
Promiscuidade Sexual
ADULTO
Na promiscuidade sexual o individuo estabelece de forma indiscriminada relações sexuais com diversas pessoas em busca apenas do prazer físico em forma de descarga, sem nenhum interesse de envolvimento emocional.
Existem corpos, mas não almas.
O interesse no outro se dá pelo quanto de prazer, que este outro possa proporcionar no momento. É um interesse narcísico e visa à busca de satisfação. Os Parceiros são descartáveis em trocas frequentes. O promiscuo tende a se afastar antes que possa ser mais identificado, evitando a intimidade.
A individualidade e a identidade não contam. Os parceiros são na maioria das vezes pouco ou nada importantes, há uma frieza e indiferença pelo outro além do prazer que lhe possa proporcionar no momento.
A pessoa promiscua apresenta comumente poucos recursos emocionais e tende a um isolamento social e ou superficial. As relações não geram conteúdos e não deixam marcas.
O comportamento de promiscuidade visa muitas vezes atuar diversos conflitos sexuais que tendem a uma sexualidade disfuncional.
Sentimentos inconscientes nestes casos estão atuantes e podem ser de diferentes ordens.
Como por exemplo: o medo de rejeição, uma personalidade mais agressiva, sádica, narcísica, sentimentos de forte desvalia, sentimento de vazio e abandono, medo a intimidade entre outros.
É normal que embaixo da capa da promiscuidade esteja a depressão. Personalidades imaturas, com possibilidades de terem histórias de abusos sexuais.
A pessoa promiscua tende a fortes sentimentos de desconfiança reforçando o seu afastamento afetivo, visto que projeta sobre o outro o seu próprio desinteresse. Não acredita no afeto do outro e nem mesmo se interessa por ele. Ter este tipo de sentimento seria deixar-se afetar e isto é evitado, alimentando o vazio emocional.
Na promiscuidade, devido à troca frequente de parceiros, existe o risco de contaminação por doenças sexualmente transmissíveis e problemas de exposição a perigos pela falta de segurança.
Texto de autoria de Rosângela Martins - Todos os direitos reservados
Psicóloga Porto Alegre
CRP 07/05917